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Chances de nova crise hídrica são muito pequenas, diz Sabesp

De acordo com o presidente da Companhia, hoje os reservatórios recebem muito mais água e a retirada dos mananciais é muito menor


	Sabesp: de acordo com o presidente da Companhia, hoje os reservatórios recebem muito mais água e a retirada dos mananciais é muito menor
 (Divulgação)

Sabesp: de acordo com o presidente da Companhia, hoje os reservatórios recebem muito mais água e a retirada dos mananciais é muito menor (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 22h01.

São Paulo - O presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman, afirmou que as perspectivas de ocorrência de uma nova crise hídrica são "muito pequenas", uma vez que hoje os reservatórios recebem muito mais água que em 2014 e em 2015 e que a retirada de água desses mananciais é muito menor, em função da mudança nos hábitos de consumo da população.

"O balanço tem sido muito favorável, o que indica perspectivas muito boas", disse Kelman, em conversa com a reportagem do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, na entrada de um evento promovido pela revista Exame.

"De toda maneira, estamos nos preparando com três obras fundamentais para estarmos preparados para, caso ocorra novamente uma situação tão extrema como em 2014 e 2015, isso não signifique nenhum tipo de sobressalto".

Segundo Kelman, dessas três obras, duas já estão em andamento: a PPP São Lourenço e a interligação entre o reservatório de Jaguari e Atibainha. A terceira obra, que encontra-se em fase de licenciamento ambiental, é a captação de água do rio Itapanhaú, na Serra do Mar.

O executivo ainda afirmou que a Sabesp venceu uma "dupla contingência", referindo-se à crise hídrica e às instabilidades político-econômicas do País. "Estamos num processo de normalização da vida da empresa", disse. "Agora, estamos listando uma série de temas, como o aumento de produtividade, a iniciação de novas tecnologias e os esforços para diminuir a inadimplência e aumentar o faturamento, tudo isso para entrarmos nos trilhos novamente".

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