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Chama olímpica chega ao Rio a 2 dias da abertura dos Jogos

O fogo atravessou a Baía de Guanabara de barco entre Niterói e o Rio em um veleiro tripulado por vários velejadores medalhistas olímpicos do Brasil


	Chama: a chama teve o prefeito Eduardo Paes como primeiro condutor do revezamento pelas ruas da cidade
 (Reprodução / Twitter @Rio2016)

Chama: a chama teve o prefeito Eduardo Paes como primeiro condutor do revezamento pelas ruas da cidade (Reprodução / Twitter @Rio2016)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 10h04.

Rio de Janeiro - A chama olímpica desembarcou no Rio de Janeiro nesta quarta-feira de manhã, sob céu nublado, e foi recebida pelo prefeito Eduardo Paes das mãos dos ex-velejadores Torben e Lars Grael para um primeiro passeio pela cidade, a dois dias da aguardada cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016.

O fogo, protegido dentro de uma lanterna, atravessou a Baía de Guanabara de barco entre Niterói e o Rio em um veleiro tripulado por vários velejadores medalhistas olímpicos do Brasil, em uma homenagem a um dos esportes em que o país mais subiu ao pódio em Jogos Olímpicos.

Após desembarcar na cidade-sede da Olimpíada por volta das 9h15, a chama teve o prefeito Eduardo Paes como primeiro condutor do revezamento pelas ruas da cidade.

O percurso inclui uma volta no recém-inaugurado Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até a Cinelândia, onde a tocha passará em frente ao Theatro Municipal.

Do centro do Rio, o símbolo olímpico será levado para diversas cidades da Baixada Fluminense nesta quarta, voltando à sede dos Jogos na quinta-feira para um novo revezamento de dois dias até a cerimônia de abertura no estádio do Maracanã, onde acenderá a pira olímpica.

Existe uma preocupação das autoridades com possíveis protestos contra a tocha, depois de alguns incidentes registrados em outras cidades do Estado do Rio, como Angra dos Reis e Niterói.

Acesa em uma cerimônia tradicional em Olímpia, na Grécia, a chama chegou ao Brasil em 3 de maio, em Brasília, e desde então percorreu mais de 300 cidades de todos os Estados do país até a chegada nesta quarta-feira no Rio de Janeiro.

O nome do último carregador da tocha, que vai acender a pira, é mantido sob sigilo, mas o tricampeão mundial de futebol Pelé revelou na terça-feira que foi consultado pela organização sobre a possibilidade.

Na semana passada, fontes disseram à Reuters que, além de Pelé, Torben Grael e o ex-tenista Gustavo Kuerten também estavam entre os cotados para acender a pira olímpica durante a cerimônia de abertura.

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