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CGU mantém cálculos sobre prejuízos de Pasadena

Os cálculos constam em uma resposta encaminhada pela controladoria ao TCU


	Refinaria da Petrobras em Pasadena: integrantes da CGU ressaltaram que a auditoria da Controladoria não invalida, em nada, o trabalho do Tribunal
 (Agência Petrobras / Divulgação)

Refinaria da Petrobras em Pasadena: integrantes da CGU ressaltaram que a auditoria da Controladoria não invalida, em nada, o trabalho do Tribunal (Agência Petrobras / Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 10h46.

Brasília - Em resposta encaminhada ao Tribunal de Contas da União (TCU) nesta quinta-feira, o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão, decidiu manter os cálculos apresentados pelo órgão de controle referentes ao prejuízo ocorrido à Petrobras pela compra da refinaria de Pasadena, Texas (EUA).

Um oficio também foi encaminhado hoje à estatal pela CGU, reforçando que todas as medidas devem ser adotadas com vistas ao ressarcimento do prejuízo, considerando os valores indicados tanto pela Controladoria quanto pelo Tribunal de Contas.

No último dia 16 de dezembro, a CGU divulgou resultado da auditoria relativa à compra da refinaria de Pasadena que apontou um valor superior ao considerado "justo" de US$ 659,4 milhões. A compra da refinaria foi feita em duas fases: os primeiros 50%, em 2006, e os 50% remanescentes, em 2008.

Após a publicação do relatório, o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, cobrou da CGU informações sobre como o órgão de controle chegou ao valor do prejuízo, uma vez que a auditoria julgada pelo tribunal em julho do ano passado apontou que o montante seria de US$ 792 milhões.

"É importante esclarecer que os processos de auditoria da CGU e do TCU são levantamentos que apontam potenciais prejuízos, e não valores finais a serem ressarcidos. Isso porque os valores ainda serão submetidos ao contraditório e à ampla defesa, momento em que os responsáveis irão apresentar seus argumentos", justificou a CGU em resposta ao Broadcast Político.

"De toda forma, a CGU esclarece que a diferença levantada por sua auditoria em relação ao apontado pelo TCU se deve, em parte, pela diferença de escopo entre os itens analisados pelos dois órgãos e também pelo fato de que algumas justificativas da Petrobras foram consideradas pela CGU e podem não ter sido consideradas pelo TCU", diz outro trecho da nota.

Integrantes da CGU ressaltaram ainda que a auditoria da Controladoria não invalida, em nada, o trabalho do Tribunal.

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