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CFM proíbe uso de hormônios para retardar o envelhecimento

A resolução permite a reposição de deficiências hormonais e de outros elementos apenas em casos de necessidade comprovada


	Médico analisa paciente: os médicos que descumprirem as regras poderão sofrer penalidades que vão desde advertência até cassação do registro
 (Joe Raedle/AFP)

Médico analisa paciente: os médicos que descumprirem as regras poderão sofrer penalidades que vão desde advertência até cassação do registro (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 12h15.

Rio de Janeiro - O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou hoje (19) no Diário Oficial da União a Resolução 1.999/2012 que proíbe o uso de hormônios com o objetivo de retardar ou prevenir o processo de envelhecimento.

“A falta de evidências científicas de benefícios, e os riscos e malefícios que trazem à saúde não permitem o uso de terapias hormonais com o objetivo de retardar, modular ou prevenir o processo de envelhecimento”, informou o conselho no texto, após avaliação e revisão de estudos científicos sobre o assunto.

A resolução permite a reposição de deficiências hormonais e de outros elementos apenas em casos de necessidade comprovada. Está vedada a prescrição dos hormônios conhecidos como “bioidênticos” para o tratamento antienvelhecimento e o uso de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), procaína, vitaminas e antioxidantes, entre outras.

Segundo o CFM, os médicos que descumprirem as regras poderão sofrer penalidades que vão desde advertência até cassação do registro.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) comemorou a resolução. Em nota, a organização informou que a proibição protegerá a população de danos à saúde que vão desde o aumento da toxicidade no organismo até os casos de câncer.

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