Brasil

Cerveró rebate Costa e nega ter recebido propina

Durante acareação à CPI mista da Petrobras, Cerveró reafirmou o que havia dito em setembro: que desconhecia se havia esquema ilícito para aquisição da refinaria


	Cerveró: "Desconheço, e também desconheço qualquer esquema de propina"
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Cerveró: "Desconheço, e também desconheço qualquer esquema de propina" (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 15h38.

Brasília - O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró rebateu nesta terça-feira o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e negou que tenha recebido propina para aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Durante acareação à CPI mista da Petrobras, Cerveró reafirmou o que havia dito em setembro à própria comissão: que desconhecia se havia um esquema ilícito para a aquisição da refinaria.

"Desconheço, e também desconheço qualquer esquema de propina", afirmou Cerveró, ao ressaltar que, se Paulo Roberto Costa disse isso, está mentindo.

Ele disse que a avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o prejuízo para a Petrobras com o negócio chegou a US$ 792 milhões é errada e que isso é "inexistente".

Sentado na frente de Cerveró e confrontado com as declarações, Paulo Roberto disse simplesmente que reafirmava o que havia dito na delação premiada.

"O que eu disse para o juiz Sérgio Moro, eu confirmo", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCaso PasadenaCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoIrregularidadesPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos