Brasil

Central Única das Favelas quer arrecadar 2 milhões de cestas básicas

Pesquisa mostra que 68% das pessoas entrevistadas afirmaram que, em um período de duas semanas, faltou dinheiro para comprar comida em, pelo menos, um dia. Saiba como ajudar

Campanha está recebendo recursos para comprar cestas básicas para as famílias mais afetadas pela fome. (Germano Lüders/Exame)

Campanha está recebendo recursos para comprar cestas básicas para as famílias mais afetadas pela fome. (Germano Lüders/Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de abril de 2021 às 09h17.

Última atualização em 6 de abril de 2021 às 11h11.

Uma pesquisa da Central Única das Favelas (Cufa) mostrou que várias pessoas que vivem em comunidades carentes no Brasil tiveram piora em sua alimentação em 2021 em decorrência da pandemia de covid-19.

Segundo a pesquisa, 68% das pessoas entrevistadas afirmaram que, em um período de duas semanas, faltou dinheiro para comprar comida em, pelo menos, um dia.

Para aliviar essa situação, a Cufa se uniu às organizações não governamentais (ONGs) Gerando Falcões e Frente Nacional Antifascista e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para promover a campanha Panela Cheia.

A campanha está recebendo recursos para comprar cestas básicas para as famílias mais afetadas pela fome. A meta é garantir a compra de 2 milhões de cestas, que serão distribuídas em todo o país.

Para fazer sua doação, basta acessar o site da campanha , escolher a ONG que receberá o dinheiro e o valor a ser doado. Empresas também podem contribuir diretamente com a entrega de itens de necessidade básica.

Acompanhe tudo sobre:Alimentoscomida-e-bebidaFome

Mais de Brasil

O que acontece agora após indiciamento de Bolsonaro e os outros 36 por tentativa de golpe de Estado?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados