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Centrais sindicais se reúnem com governo para debater mínimo

Correção da tabela do Imposto de Renda também entrará em pauta

Protesto da CUT em São Paulo: central será uma das que se reunirão com o governo (Reprodução/TV CUT)

Protesto da CUT em São Paulo: central será uma das que se reunirão com o governo (Reprodução/TV CUT)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 13h23.

Brasília - Centrais sindicais vão discutir o aumento do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na próxima quarta-feira (26). A assessoria da secretaria-geral confirmou a data da reunião, mas o horário ainda não está definido.

As centrais reivindicam um mínimo de R$ 580 e pedem que a tabela do imposto de renda seja corrigida em 6,47%, valor da inflação de 2010 medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

De acordo com o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, essa será a primeira conversa dos representantes dos trabalhadores com o novo governo. O intuito é tentar negociar um aumento maior do que o valor já anunciado de R$ 545.

“Esperamos que essa reunião trate da pauta que apresentamos. A pauta da recuperação real do salário mínimo, da correção do imposto de renda e da correção do salário dos aposentados que ganham acima do mínimo. Nossa expectativa é de que esse processo comece de fato e que possamos ter nos próximos dias um desfecho favorável.”

Quintino disse que o governo ainda não fez sinalização oficial às centrais sobre a correção da tabela do imposto de renda. As centrais pedem a correção esse ano para que os trabalhadores não percam o aumento real de salário que tiveram em 2010.

“A correção significa mais dinheiro para os trabalhadores. Eles vão deixar de desembolsar dinheiro com a Receita Federal e ficará mais dinheiro para o consumo, para estimular a economia.”

Outro ponto que será tratado na reunião é o aumento do valor dos benefícios da Previdência Social para aqueles que recebem benefícios acima do salário mínimo.

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