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Centrais sindicais querem reunião com Dilma sobre mínimo de R$ 580

Trabalhadores reivindicam cumprimento do acordo fechado com o governo até 2023, de aumento real do salário mínimo

A Força Sindical foi uma das centrais que participaram da reunião por mobilização única (Reprodução/Força Sindical)

A Força Sindical foi uma das centrais que participaram da reunião por mobilização única (Reprodução/Força Sindical)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 13h16.

São Paulo - As centrais sindicais fecharam hoje (11) uma estratégia de mobilização por um aumento maior do salário mínimo. Os representantes dos trabalhadores definiram em conjunto que o piso nacional deve ser de R$ 580 e pretendem reunir-se com a presidenta Dilma Rousseff para cobrar dela o reajuste. As centrais vão encaminhar ainda hoje um pedido de audiência urgente com a presidenta. O documento será enviado também a vários ministros do governo.

“Quando firmamos um acordo com o governo sobre o reajuste do salário mínimo até 2023, o princípio básico era a recuperação do mínimo. No ano em que todas as categorias tiveram aumento real, não ter o aumento real para o salário mínimo está errado”, disse o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, um dos presentes na reunião ocorrida nesta terça-feira na capital paulista.

Segundo Neto e outros sindicalistas, caso o governo não aceite a proposta das centrais, serão marcadas manifestações nas principais cidades do país. Essas manifestações estão marcadas para a próxima terça- feira (18), em São Paulo. Uma mobilização deve ocorrer na Avenida Paulista às 11 horas.

Além de uma aumento real para o mínimo, as centrais vão pedir correção da tabela do imposto de renda e aumento maior para os aposentados que ganham mais que o piso. Para as centrais, devem ter um aumento de 80% do percentual de reajuste aplicado ao salário mínimo.

“Estamos muito unidos, mais do que nunca. Todas as oportunidades em que esta união ocorreu, as resposta foram rápidas e as conquistas, imediatas”, declarou o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.

Além dos representantes da CGTB e UGT, participaram da reunião membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

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