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Centrais convocam greve em abril contra terceirização e reformas

No dia 15 de março uma série de paralisações contra a reforma da Previdência levou centenas de milhares de pessoas às ruas em todo o país

Protesto contra reforma: "Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)" (José Cruz/Agência Brasil)

Protesto contra reforma: "Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)" (José Cruz/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 27 de março de 2017 às 21h38.

São Paulo - Nove centrais sindicais divulgaram nota nesta segunda-feira em que convocam uma paralisação dos trabalhadores para o dia 28 de abril em protesto contra a aprovação do projeto de lei que regulamenta a terceirização, além das reformas trabalhista e da Previdência.

"Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)", afirmaram as centrais na nota assinada por Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Intersindical, CSP-Conlutas e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

"Por isso, conclamamos todos, neste dia (28 de abril), a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil", acrescenta a nota assinada por dirigentes das nove centrais.

No dia 15 de março uma série de paralisações convocadas pelas centrais contra a reforma da Previdência levou centenas de milhares de pessoas às ruas em manifestações realizadas em várias cidades do país.

Além disso, várias categorias realizaram greves e, em cidades como São Paulo, a paralisação de funcionários do metrô e de motoristas de ônibus complicou a locomoção dos usuários e o trânsito da cidade.

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