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Censo 2022: as 100 cidades menos populosas do Brasil

O Brasil tem 203.062.512 habitantes, segundo o Censo 2022, realizado pelo IBGE. A cidade de São Paulo é a maior do país

Serra da Saudade (MG): a cidade menos populosa do Brasil (Prefeitura Municipal de Serra da Saudade/Divulgação)

Serra da Saudade (MG): a cidade menos populosa do Brasil (Prefeitura Municipal de Serra da Saudade/Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de junho de 2023 às 18h10.

Última atualização em 29 de junho de 2023 às 18h21.

Somos 203.062.512 habitantes no Brasil, segundo dados do Censo Demográfico 2022. Desde 2010, quando foi realizada a última pesquisa, a população do país cresceu 6,5%, ou 12.306.713 pessoas a mais. Isso resulta em uma taxa de crescimento anual de 0,52%, a menor já observada desde o início da série histórica iniciada em 1872, ano da primeira operação censitária do país. O número oficial também representa uma redução da estimativa do IBGE, que considerava que o país tinha 213 milhões de pessoas.

Desde o primeiro Censo, há 150 anos, o Brasil aumentou sua população em mais de 20 vezes: ao todo, um acréscimo de 193,1 milhões de habitantes. O maior crescimento, em números absolutos, foi registrado entre as décadas de 1970 e 1980, quando houve uma adição de 27,8 milhões de pessoas. Mas a série histórica do Censo mostra que a média anual de crescimento vem diminuindo desde a década de 1960.

Serra da Saudade (MG): a menos populosa

Se São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil, na outra ponta temos Serra da Saudade, em Minas gerais, com apenas 833 habitantes, segundo dados do IBGE. O município é tão pequeno que tem um único CEP e não tem transporte público, uma vez que é fácil andar a pé. Na lista das cidades com menos habitantes ainda estão Borá (SP), com 907, e Anhanguera (GO), com 924.

O que é o Censo?

O Censo é uma pesquisa realizada pelo IBGE a cada dez anos para fazer uma ampla coleta de dados em todos os municípios brasileiros. Ele tem como objetivo calcular os habitantes do território nacional, identificar suas características e revelar como vivem os brasileiros.

A coleta acontece por meio de uma pesquisa quantitativa dividida em dois questionários. O questionário básico inclui 26 perguntas sobre a quantidade de pessoas que moram no domicílio, características do morador, renda mensal, identificação étnico-racial e grau de escolaridade. A existência de abastecimento de água, saneamento básico, energia elétrica também são questionadas pelo recenseador.

O outro questionário tem 77 perguntas e mergulha no perfil do morador. As perguntas vão desde a quantidade de computadores com acesso à internet até qual é o tempo de deslocamento da pessoa da casa ao trabalho.

O último Censo, realizado em 2010, contou com 191 mil recenseadores e contabilizou 190,7 milhões de pessoas morando em 5.565 municípios brasileiros. A coleta de dados durou quatro meses e indicou um aumento da concentração da população urbana de 81% em 2000 para 84% dez anos depois.

Qual é a importância do Censo demográfico?

A coleta do Censo produz informações para a definição de políticas públicas e tomada de decisão de investimento em qualquer nível de governo ou da iniciativa privada.

Os dados são utilizados para definir os repasses da União para estados e municípios, uma vez que o valor considera os números populacionais.

As informações detalhadas fornecidas pelo Censo sobre o perfil da população em determinadas áreas ajudam prefeitos, governadores e o presidente da República a definir prioridades em relação a saúde, educação, assistência social, transportes e cultura, entre outros.

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