Legado da falência da Vasp coloca barreiras à eficiência de Congonhas, diz jornal (Arquivo)
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2012 às 15h11.
São Paulo – Entre os muitos preparativos para Copa do Mundo e Olímpiadas, o Brasil tem mais uma lição de casa a fazer, segundo reportagem publicada hoje pelo Wall Street Journal: limpar seus cemitérios de aeroportos.
Segundo a reportagem, quatro jatos enferrujados impedem a duplicação de um terminal no aeroporto de Manaus e, em Brasília, no JK, Boeings desativados estão estacionados onde deve ser construído o novo terminal.
Em Congonhas, um dos mais movimentados do país, jatos dilapidados e armazéns vazios, fruto do “limbo legal” que envolve a falência da Vasp, ocupam um valioso espaço que poderia ser usado para reduzir os atrasos e congestionamentos no aeroporto, de acordo com o jornal.
“Os jatos sucateados são monumentos à turbulenta história da indústria aérea do Brasil. Falências ao longo das décadas têm encalhado centenas de aviões em um limbo legal, ao lado de dezenas de aeronaves menores capturadas em operações de combate ao contrabando de drogas”, diz a reportagem.
Fotos de aviões velhos e enferrujados estacionados nos aeroportos citados ilustram a reportagem.