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Celular Seguro: 680 mil já se cadastraram em aplicativo, diz governo

Programa foi lançado há uma semana pelo Ministério da Justiça em parceria com Febraban e Anatel

Atualmente, o Ministério da Justiça estima que a vítima pode levar até uma hora para fazer o registro do crime, via central eletrônica

Atualmente, o Ministério da Justiça estima que a vítima pode levar até uma hora para fazer o registro do crime, via central eletrônica

Agência o Globo
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Publicado em 26 de dezembro de 2023 às 18h41.

O governo federal anunciou nesta terça-feira que 680 mil pessoas se cadastraram no aplicativo Cadastro Seguro, lançado há uma semana. O projeto foi criado para facilitar o processo de bloqueio de aparelhos celulares e aplicativos de bancos após roubos.

O programa funciona por meio de um aplicativo e de um site e possui um sistema similar a um "botão de segurança". Ao ser acionado, o aparelho deve ser bloqueado em até dez minutos pelas redes bancárias.

O aplicativo está disponível para Android e iOS a partir de quarta-feira, além do site oficial. O projeto foi desenvolvido pelo Ministério da Justiça em parceria com a Federação Brasileira de Bancos e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Bancos já aderiram ao aplicativo

Todos os bancos filiados à Febraban, que reúne a maior parte do setor bancário brasileiro, aderiram ao aplicativo. A proposta vem em um contexto de aumento de roubos e furtos de celulares. O último Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta um total de 999.223 mil ocorrências no ano passado, mais que os 852.991 mil casos registrados em 2021. Isso representa uma alta de 16,6%.

Atualmente, o Ministério da Justiça estima que a vítima pode levar até uma hora para fazer o registro do crime, via central eletrônica.

"Observamos que o problema para bloquear os aparelhos não era tecnológico, era um problema de processo, engenharia de processo. Nós precisávamos fazer com que o cidadão se ligasse diretamente à Anatel, pulando a secretaria de segurança (dos estados) e as operadoras (de telefonia)", disse o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, no lançamento do projeto.

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