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Celular de Henrique Meirelles também foi invadido por hacker

“Tomei a providência de desligar todas as sessões que não são do celular que eu estava usando. O episódio não se repetiu”, disse o ex-ministro

Henrique Meirelles: ex-ministro da Fazenda também foi alvo do hacker Walter Delgatti Neto (Adriano Machado/Reuters)

Henrique Meirelles: ex-ministro da Fazenda também foi alvo do hacker Walter Delgatti Neto (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2019 às 08h29.

Última atualização em 2 de agosto de 2019 às 08h35.

O secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também foi alvo do hacker Walter Delgatti Neto, que disse à Polícia Federal ter invadido mensagens do aplicativo Telegram de autoridades, entre elas o presidente Jair Bolsonaro.

Meirelles confirmou ter recebido mensagem do Telegram sobre a invasão. "Tomei a providência de desligar todas as sessões que não são do celular que eu estava usando. O episódio não se repetiu", disse o ex-ministro.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a uma lista de 60 nomes de políticos, autoridades da área da Justiça e celebridades que estavam organizados em "pastas" na área de trabalho do computador do hacker. Esse material está sendo analisado pela perícia da PF.

A ex-ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana Lóssio também estava na lista. À reportagem, ela disse que ficou surpresa. "Minha vida é um livro aberto." Na lista de possíveis vítimas, também está a youtuber Dora Figueiredo, de 25 anos, que ficou espantada ao ser informada, pela reportagem, que seu nome estava no computador de Delgatti Neto. Ela afirmou que instalou o Telegram no celular, mas nunca o utilizou.

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