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Ceará vai pagar salário mínimo a universitários

O pagamento do benefício será destinado aos universitários vindos da rede pública de ensino

Universitários: podem receber o benefício durante os seis meses iniciais do curso ou meio salário ao longo do primeiro ano (foto/Getty Images)

Universitários: podem receber o benefício durante os seis meses iniciais do curso ou meio salário ao longo do primeiro ano (foto/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 08h57.

Última atualização em 18 de agosto de 2017 às 18h00.

São Paulo - O governador do Estado do Ceará, Camilo Santana (PT), sancionou uma lei nesta quarta-feira, 16, em que regulamenta o pagamento de um salário mínimo (R$ 937) para universitários vindos da rede pública de ensino. Eles receberão o valor durante os seis meses iniciais do curso ou meio salário ao longo do primeiro ano.

Para terem direito ao benefício, os alunos precisam ter cursado o ensino médio na rede pública, além de serem membros do programa Bolsa Família e terem recebido uma nota média igual ou superior a 560 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na primeira etapa, a legislação vai custear mil alunos já matriculados em universidades públicas.

O anúncio do programa, batizado de Avance - Bolsa Universitário, foi feito por Santana durante transmissão ao vivo na página oficial do governo do Ceará pelo Facebook. "Esta é uma importante conquista para a educação do nosso Estado. Estou muito feliz com este momento. Quero dizer a todos os alunos do Ceará que não desistam do sonho do curso superior", disse o governador.

Outras leis

Santana ainda sancionou a lei que implementa no Ceará a Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema de educação e formação a distância, com a criação e manutenção de polos presenciais. Na mesma transmissão, respondeu a questionamentos de internautas e foi cobrado quanto à nomeação de novos professores para a Universidade Regional do Cariri (Urca). "Vamos fazer. Já nomeei professores para duas instituições, agora vou nomear os da Urca. Mesmo neste momento de crise econômica que o Brasil vive, de seca no Ceará, temos compromisso com a educação."

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