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Ceará notifica 8 casos de microcefalia relacionados ao zika

Os casos confirmados da doença, que prejudica o desenvolvimento do cérebro dos bebês, subiram de 41 para 48


	Microcefalia: ao todo, segundo o último boletim, o estado notificou 395 casos: 83 foram descartados e há 264 em investigação
 (Nacho Doce / Reuters)

Microcefalia: ao todo, segundo o último boletim, o estado notificou 395 casos: 83 foram descartados e há 264 em investigação (Nacho Doce / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 11h53.

O Ceará confirmou 48 casos de microcefalia até o último dia 10 de março. Desses, 8 estão relacionados ao vírus zika. As informações são do boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Os casos confirmados da doença, que prejudica o desenvolvimento do cérebro dos bebês, subiram de 41 para 48, entre o boletim do dia 7 de março e o divulgado na terça-feira (15).

O documento anterior atestava apenas 1 caso confirmado de microcefalia causado pelo vírus zika.

Ao todo, segundo o último boletim, o estado notificou 395 casos: 83 foram descartados e há 264 em investigação. Do total de casos confirmados, em 15 houve a morte de bebês.

Os 8 casos relacionados ao zika estão entre essas mortes. Há 13 óbitos sendo investigados.

As unidades de saúde do Ceará passaram a notificar casos de microcefalia em outubro de 2015. As análises laboratoriais são realizadas no Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA).

Acompanhamento

Profissionais que atuam nas 19 policlínicas distribuídas nos municípios cearenses começaram a fazer cursos teóricos e práticos para passar a acompanhar crianças com microcefalia.

A capacitação faz parte de um convênio assinado na última segunda-feira (14) entre o governo do estado e o Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce (Nutep), vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC).

A partir da formação dos profissionais, serão criados, nas policlínicas Centros de Intervenção Precoce, equipes formadas por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e assistentes sociais.

Antes, o atendimento estava centralizado em 4 hospitais de Fortaleza.

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