Brasil

CBF tira nome "José Maria Marin" de sede no Rio de Janeiro

Medida ocorre um dia após a prisão do ex-presidente da entidade na Suíça como parte de uma investigação de corrupção realizada por autoridades norte-americanas

José Maria Marin e Marco Polo Del Nero inauguram sede da CBF no Rio de Janeiro em junho de 2014 (Ricardo Stuckert / CBF/Divulgação)

José Maria Marin e Marco Polo Del Nero inauguram sede da CBF no Rio de Janeiro em junho de 2014 (Ricardo Stuckert / CBF/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 10h13.

Rio de Janeiro - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) retirou o nome "José Maria Marin" da fachada de sua sede na zona oeste do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, um dia após a prisão do ex-presidente da entidade na Suíça como parte de uma investigação de corrupção realizada por autoridades norte-americanas.

Um porta-voz da CBF informou que a entidade vai divulgar nota oficial ainda nesta quinta para explicar a retirada do nome do dirigente da fachada do prédio, uma construção de luxo inaugurada no ano passado quando Marin estava à frente da confederação.

Marin, que presidiu a CBF de 2012 a abril deste ano e foi o presidente do comitê organizador local da Copa do Mundo de 2014, está entre sete dirigentes da Fifa presos em Zurique na quarta-feira.

Ele ainda ocupava um cargo no comitê organizador dos torneios olímpicos de futebol da federação internacional e uma das vice-presidências da CBF, mas foi afastado das funções temporariamente pelas entidades após a prisão.

Promotores dos Estados Unidos indiciaram na quarta-feira nove autoridades da Fifa e cinco executivos de mídia e promoções esportivas por subornos envolvendo mais de 150 milhões de dólares ao longo de 24 anos.

Acompanhe tudo sobre:EsportesCorrupçãoEscândalosFraudesFutebolCBF

Mais de Brasil

Lula, Bolsonaro, Tarcísio ou Ratinho Jr: quem está na frente das pesquisas para as eleições de 2026?

Pacote de segurança de Motta eleva pena para homicídio de policiais e punição contra ‘novo cangaço’

Caso metanol: sobe para cinco o número de mortos, com 22 suspeitas de intoxicação, diz governo de SP

Dino diz que Congresso pode reduzir penas de condenados pelo 8 de janeiro