Sede da CBF, no Rio de Janeiro, ainda com o nome do ex-presidente José Maria Marin, preso na Suíça nessa semana (REUTERS/Ricardo Moraes)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2015 às 22h26.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota no final da tarde de hoje (28) na qual informa ter apresentado ao Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, "de forma espontânea", os contratos firmados por ela em gestões anteriores à atual, de Marco Polo Del Nero.
Ontem (27), a CBF já havia anunciado que reanalisaria “todos os contratos ainda vigentes e remanescentes de períodos anteriores”.
“O documento foi protocolado e endereçado ao procurador-chefe do MPF no Rio de Janeiro. A CBF manifestou apoio integral a toda e qualquer investigação e se colocou à inteira disposição para esclarecimentos adicionais que se façam necessários”, diz a nota.
Contactada, a assessoria do MPF não foi encontrada para confirmar o recebimento do documento.
As medidas da entidade máxima do futebol brasileiro foram motivadas pela prisão de seu ex-presidente, José Maria Marin, na Suíça.
Marin e outros seis dirigentes da FIFA foram presos, acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro, no que o Departamento de Justiça norte-americano chama de “um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol”.
Outra medida tomada pela CBF até o momento foi o afastamento de Marin do cargo de vice-presidente da entidade. Além disso, o prédio da sede da CBF, batizado de “Sede José Maria Marin” na fachada, amanheceu hoje sem o nome do dirigente. Marin também foi afastado provisoriamente pela FIFA.