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Casos de sarampo aumentam 20% em uma semana em São Paulo

Já foram registradas 3.519 notificações da doença entre janeiro e setembro deste ano

Sarampo: São Paulo é o Estados com mais casos registrados da doença (Arquivo/Agência Brasil)

Sarampo: São Paulo é o Estados com mais casos registrados da doença (Arquivo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de setembro de 2019 às 18h29.

O número de casos de sarampo no estado de São Paulo cresceu 20% em uma semana, somando 3.519 notificações entre janeiro e setembro deste ano. No balanço anterior, divulgado no dia 2 de setembro, o estado tinha registrado 2.982 casos. O novo balanço foi divulgado nesta quarta-feira (11) pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

A capital paulista concentra 60% do tota de casos, com 2.179 registros. Dos 645 municípios do estado, 134 já registraram casos de sarampo.

No mês passado, o estado registrou três mortes em decorrência da doença. As vítimas foram um homem de 42 anos, da capital e sem histórico de imunização contra a doença; e dois bebês - uma menina de 4 meses, de Osasco, e um garoto de 9 meses, também da cidade de São Paulo.

Faixa mais vulnerável à doença vai de 6 meses a 1 ano, e crianças precisam ser vacinadas - Arquivo/Agência Brasil

Segundo a secretaria, o estado continua vacinando bebês com idade entre 6 meses e menores de 1 ano contra o sarampo. Essa faixa etária é considerada mais vulnerável a casos graves da doença e representa 13% do total dos casos ocorridos em São Paulo. A secretaria recomenda que as mães de crianças com idade inferior a 6 meses evitem a exposição delas a aglomerações e mantenham a ventilação adequada dos ambientes.

Outra recomendação é procurar imediatamente um serviço de saúde ante o aparecimento de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre 1 ano e 29 anos, recebam duas doses da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa, até os 59 anos, é preciso receber uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, pois esse público potencialmente já teve contato com o vírus, no passado.

As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada devem procurar um posto de saúde, com a carteira de vacinação em mãos, para que um profissional verifique a necessidade de aplicação da dose. A secretaria informa que a vacina, nestes casos, será feita apenas para as pessoas que tiverem alguma pendência.

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