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Casos notificados de microcefalia vão para 2.782 em 1 semana

O Ministério da Saúde decidiu não divulgar os números dos casos confirmados para o Zika


	Aedes aegypti: a situação mais alarmante continua se concentrando nos Estados no Nordeste. A pior situação é em Pernambuco, com 1.031 casos registrados
 (Thinkstock/AbelBrata)

Aedes aegypti: a situação mais alarmante continua se concentrando nos Estados no Nordeste. A pior situação é em Pernambuco, com 1.031 casos registrados (Thinkstock/AbelBrata)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 12h57.

Brasília - O número de casos de microcefalia no Brasil subiu para 2.782 casos, ante as 2.401 notificações registradas na semana passada.

Neste grupo, incluem também os casos em que a relação com o vírus Zika não foi comprovada.

O Ministério da Saúde decidiu não divulgar os números dos casos confirmados para o Zika.

Na semana passada, no entanto, a pasta já havia confirmado que o problema foi decorrente da contaminação pelo vírus em 134 bebês. Até agora, 40 óbitos foram decorrentes da má formação.

O diretor do departamento de vigilância de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, confirma que, embora haja outras causas de microcefalia, a maioria dos casos atualmente é decorrente do Zika.

"Nesse momento, com a grande elevação de casos que tivemos, a esmagadora maioria é relacionada ao vírus".

A situação mais alarmante continua se concentrando nos Estados no Nordeste. A pior situação é em Pernambuco, com 1.031 casos registrados.

Na Bahia, houve redução de notificações por causa de um erro de registro, mas o Estado é o que registra o segundo maior número, com 271 casos. Em seguida estão Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

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