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Casos de microcefalia ligada ao Zika crescem no Brasil

A ligação entre o vírus e a má-formação cerebral ainda não foi cientificamente estabelecida


	Mosquitos Aedes aegypti: foram registrados no total 4.783 casos suspeitos de microcefalia no país desde outubro
 (Marvin Recinos/AFP)

Mosquitos Aedes aegypti: foram registrados no total 4.783 casos suspeitos de microcefalia no país desde outubro (Marvin Recinos/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 07h35.

Brasília - Os casos suspeitos e confirmados de recém-nascidos com má-formação cerebral ligada ao Zika vírus no Brasil subiram para 4.074 até 30 de janeiro, ante 3.718 na semana anterior, informou o Ministério da Saúde na noite de terça-feira.

Foram registrados no total 4.783 casos suspeitos de microcefalia no país desde outubro, dos quais 709 foram descartados, de acordo com levantamento do ministério.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na segunda-feira uma emergência internacional de saúde pública devido à rápida disseminação nas Américas do Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e sua ligação com casos de microcefalia.

No Brasil, oito de cada dez casos de microcefalia estão na Região Nordeste, onde o Zika vírus foi detectado pela primeira vez no país, em maio de 2015.

Um terço dos casos está no Estado de Pernambuco, onde médicos suspeitaram pela primeira vez que o vírus estava infectando mulheres nos estágios iniciais de gravidez e afetando o desenvolvimento cerebral dos fetos.

A ligação entre o vírus e a má-formação cerebral ainda não foi cientificamente estabelecida.

O governo federal lançou uma ofensiva para combater o mosquito Aedes aegypti, e a presidente Dilma Rousseff disse na terça-feira que pesquisadores dos EUA e do Brasil vão unir esforços para desenvolver uma vacina o mais rapidamente possível.

Até o momento não há tratamento ou vacina para Zika.

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