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Casos de latrocínio, roubo, estupro e furto aumentam em SP

Na contramão, número de homicídios caiu mais de 12% em relação a fevereiro do ano passado


	Roubos: número de notificações subiu 7,4%, enquanto os furtos subiram 16%; casos de estupro aumentaram no interior e caíram na capital.
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Roubos: número de notificações subiu 7,4%, enquanto os furtos subiram 16%; casos de estupro aumentaram no interior e caíram na capital. (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2016 às 19h46.

São Paulo - O Estado de São Paulo registrou aumento no número de notificações de latrocínio, roubo e estupro em fevereiro de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgados nesta quinta-feira, 24.

Os índices de furto e furto de veículos também subiram. Já os homicídios voltaram a ter queda, de acordo com os índices do governo Geraldo Alckmin.

Ao todo, foram registrados 23 latrocínios em São Paulo em fevereiro deste ano - três a mais do que o mesmo período do ano passado. O aumento tanto no número de casos quanto de vítimas foi de 15%, segundo o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

Entre as regiões, o interior registrou a maior alta: 87,5%, saltando de oito ocorrências, em fevereiro de 2015, para 15. Na capital, o crime subiu 37,5%, enquanto que na Grande São Paulo o aumento foi de 25%.

O número de roubos voltou a registrar alta de 7,4% em São Paulo, enquanto os furtos subiram 16,7%. O aumento nos registros de estupros foi de 8,45% no Estado (de 722 para 783), apesar de ter registrado queda na capital e na Grande São Paulo. O que explica é o aumento no interior, que subiu de 412 notificações para 491 neste ano.

Homicídios

De acordo com dados da SSP, os registros de homicídio recuaram 12,73% em fevereiro de 2016, em comparação com o mesmo mês de 2015. Foram 288 casos ante 330 no ano anterior.

Já o número de vítimas de homicídio caiu de 339 para 293 - uma queda de 13,57%. Com isso, a taxa de homicídios de São Paulo chegou a 8,39 casos para cada 100 mil habitantes, ou de 8,84 vítimas para 100 mil habitantes, a menor registrada desde o início da série histórica, em 2001.

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