Brasil

Casos de hepatite diminuem no País, mas óbitos sobem 4,6%

Em 2010, as três hepatites contabilizadas juntas provocaram 2.518 óbitos, ante 2.406 mortes verificadas em 2009

O Ministério da Saúde lembra que as hepatites B e C são doenças silenciosas (Germano Lüders/EXAME.com)

O Ministério da Saúde lembra que as hepatites B e C são doenças silenciosas (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 17h06.

Brasília - O número de mortes atribuídas às hepatites A, B e C aumentou no ano passado no País na comparação com 2009, divulgou hoje o Ministério da Saúde. O dia 28 de julho foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.

Em 2010, as três hepatites contabilizadas juntas provocaram 2.518 óbitos, ante 2.406 mortes verificadas em 2009 (alta de 4,6%). Isoladamente, houve aumento do número de óbitos de cada uma delas - na A (de 46 para 52 óbitos), na B (de 481 para 534) e na C (de 1.879 para 1.932). "Fazer o diagnóstico precoce é a melhor maneira de evitar que os casos se agravem", disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Embora o número de mortes tenha aumentado, o total de casos das três hepatites caiu 26,1%. Separadamente, houve queda no número de casos confirmados de cada uma delas - na A (de 10.743 para 5.943 casos), na B (de 14.468 para 11.700) e na C (de 10.240 para 8.557).

O Ministério da Saúde lembra que as hepatites B e C são doenças silenciosas. A hepatite B é mais frequente entre pessoas de 20 a 49 anos, enquanto a C predomina entre pessoas de 30 a 59 anos. O ministério lançou hoje uma campanha de prevenção dos dois tipos da doença, com material informativo, cartazes, vídeos para TV e um site na internet: http://www.hepatitesvirais.com.br.


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