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Casos de dengue sobem 48% em janeiro, em todo o país

De acordo com o boletim epidemiológico, o Sudeste registrou o maior número de casos notificados (45.315 casos; 61,3% do total


	Dengue: entre os estados, as maiores incidências de casos prováveis estão em Mato Grosso do Sul (114,8 casos/100 mil hab.)
 (James Gathany/Wikimedia Commons)

Dengue: entre os estados, as maiores incidências de casos prováveis estão em Mato Grosso do Sul (114,8 casos/100 mil hab.) (James Gathany/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 10h29.

De 3 a 23 de janeiro deste ano foram registrados 73.872 casos prováveis de dengue em todo o Brasil. No mesmo período do ano passado, o número de casos prováveis foi 49.857.

Os números, divulgados hoje (12) pelo Ministério da Saúde, mostram um avanço de 48% nas infecções por dengue no país.

De acordo com o boletim epidemiológico, o Sudeste registrou o maior número de casos notificados (45.315 casos; 61,3% do total), seguido pelas regiões Centro-Oeste (10.372 casos; 14%), Nordeste (7.862 casos; 10,6%), Sul (6.889 casos; 9,3%) e Norte (3.434 casos; 4,6%).

Ao todo, 5.777 casos suspeitos de dengue foram descartados.

A análise da incidência de casos prováveis de dengue (número de casos por cada 100 mil habitantes.), segundo regiões geográficas, demonstra que o Centro-Oeste e o Sudeste apresentam as maiores incidências: 67,2 casos/100 mil hab. e 52,8 casos/100 mil hab., respectivamente, mantendo a tendência identificada em 2015.

Entre os estados, as maiores incidências de casos prováveis estão em Mato Grosso do Sul (114,8 casos/100 mil hab.), Tocantins (103 casos/100 mil hab.), Espírito Santo (93,5 casos/100 mil hab.) e Minas Gerais (93,3 casos/100 mil hab.).

Já os municípios com as maiores incidências acumuladas de dengue são Rancho Alegre (PR), com 3.609 casos/100 mil hab.; Ubá (MG), com 608 casos/100 mil hab.; Ribeirão Preto (SP), com 338,9 casos/100 mil hab.; e Belo Horizonte (MG), com 193,7 casos/100 mil hab.

Durante as primeiras semanas de 2016, também foram confirmados nove casos de dengue grave e 137 casos de dengue 'com sinais de alarme' que, conforme classificação do Ministério da Saúde, são casos que exigem mais atenção e cuidados, pois podem evoluir para um quadro grave.

No mesmo período do ano passado, foram confirmados 80 casos de dengue grave e 542 casos de dengue com sinais de alarme.

A região com maior número de registros de casos de dengue grave ou com sinais de alarme é o Centro-Oeste (dois graves; 78 com sinais de alarme), com a seguinte distribuição: Goiás (um grave; 58 com sinais de alarme), Distrito Federal (15 com sinais de alarme), Mato Grosso (cinco com sinais de alarme) e Mato Grosso do Sul (um grave).

O boletim aponta ainda a confirmação de quatro óbitos por dengue, o que representa uma redução de 92% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 50 óbitos.

Entretanto, existem 45 casos de dengue grave ou com sinais de alarme e 18 óbitos em investigação que, segundo o ministério, podem ser confirmados ou descartados nas próximas semanas.

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