(Bloomberg / Colaborador/Getty Images)
Clara Cerioni
Publicado em 23 de julho de 2020 às 20h15.
Última atualização em 23 de julho de 2020 às 20h30.
O Brasil tem 84.207 mortes e 2.289.951 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento do consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta quinta-feira, 23 de julho.
O consórcio de veículos reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que em 24 horas foram registrados 1.317 óbitos e 58.080 testes reagentes para o SARS-CoV-2.
É o segundo maior registro de casos no período de um dia desde o início da pandemia. Na quarta-feira, 22, o país teve recorde de infecções confirmadas, com 65.339.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.055. Há quase dois meses este valor está acima de 1.000 confirmações.
De acordo com os dados desta quinta divulgados pela Secretaria de Saúde, São Paulo tem 452.007 casos confirmados de covid-19, um acréscimo de 12.561 novas infecções em 24 horas, também o segundo maior número desde o início da pandemia.
Além disso, 20.894 pessoas morreram no estado por causa da doença, um incremento de 362 óbitos em relação à quarta.
O diretor do Programa de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta quinta-feira, 23, que os três países que lideram o ranking de mortes e casos por covid-19 — Brasil, Índia e Estados Unidos — têm capacidade para mudar o rumo da pandemia.
"São três países poderosos, aptos e democráticos que têm tremenda capacidade interna para lidar com esta doença", disse Ryan durante coletiva de imprensa. "É algo certo: países grandes podem ter grandes problemas, por causa dessa natureza. São populosos, complexos."
Nesta quinta-feira, os Estados Unidos passaram a marca de 4 milhões de casos confirmados de covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. A Índia tem 1,2 milhão de infectados.
(Com Estadão Conteúdo)