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Após queda, Brasil volta a ter mais de mil mortes por covid-19 em 24h

De acordo com o consórcio de imprensa, no período de um dia foram registradas 1.136 vítimas. Na média por semana, tendência ainda é de diminuição

 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

(Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Carolina Riveira

Publicado em 9 de setembro de 2020 às 20h21.

Última atualização em 9 de setembro de 2020 às 20h29.

O Brasil tem 128.653 óbitos e 4.199.332 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento dos veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta quarta-feira, 9.

O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.136 vítimas e 34.208 testes reagentes para o coronavírus. Após quase uma semana com o número de mortes em 24 horas abaixo de 1.000, ele voltou a ultrapassar este patamar.

A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 691. O valor médio ainda é considerado um dos mais baixos desde maio.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

Vacina de Oxford suspensa e a chinesa pronta em dezembro

As últimas 24 horas foram marcadas por avanços e retrocessos nas duas principais vacinas contra a covid-19 desenvolvidas no mundo. Na noite de terça-feira, 8, o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram a interrupção na fase de testes do imunizante porque um voluntário desenvolveu uma "reação adversa".

A vacina britânica é a aposta do governo brasileiro no combate à pandemia do coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro assinou até uma medida provisória que abriu crédito orçamentário de 1,9 bilhão de reais para assegurar a compra e a produção.

No sentido de avanço, nesta quarta-feira, o Instituto Butantan divulgou resultados preliminares sobre a fase de testes da vacina, que é produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

De acordo com o governo de São Paulo, os testes mostraram uma eficácia de 98% no grupo de voluntários acima de 60 anos. Dos 4.000 que já receberam a primeira dose —  a segunda é aplicada 14 dias após a primeira —, 421 voluntários são idosos.

A previsão é que até o fim de setembro todos os voluntários tenham passado pelos testes e a vacinação comece ainda em dezembro deste ano.

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