(Ingrid Anne/Fotos Públicas)
Carolina Riveira
Publicado em 8 de setembro de 2020 às 20h20.
O Brasil tem 127.517 óbitos e 4.165.124 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento dos veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta terça-feira, 8.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 516 vítimas e 30.333 testes reagentes para o coronavírus.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 691, o que representa uma queda de 26% comparando com os últimos 14 dias. É o menor valor desde o começo de maio.
O Sudeste é a região do país com maior número de casos, 1.445.397, e mortes, 57.239. Em seguida, o Nordeste tem 1.198.284 registros da doença e 36.196 óbitos.
O Norte do Brasil contabiliza 563.360 casos de covid-19 e 13.978 mortes. O Sul tem 480.156 registros da doença e 9.857 mortes, e o Centro-Oeste 474.876 confirmações e 10.194 óbitos.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça-feira, 8, que a previsão é começar a vacinar a população brasileira contra covid-19 em janeiro de 2021.
Em reunião ministerial no Palácio do Planalto, Pazuello respondeu a pergunta da youtuber mirim Esther, escalada pelo presidente Jair Bolsonaro para questionar seus auxiliares, em tom de descontração, durante parte do encontro.
"Vai ter vacina para todo mundo e remédio, ou não vai?", questionou a menina, repetindo pergunta ditada pelo presidente. "Esse é o plano. A gente está fazendo os contatos com quem fabrica a vacina e a previsão é que chegue para a gente em janeiro. Janeiro a gente comece a vacinar todo mundo", respondeu Pazuello.
Para a vacina desenvolvida por Oxford com a AstraZeneca, o governo federal acertou um protocolo de intenções que prevê a disponibilização de 30 milhões de doses até o fim do ano, e está concluindo as negociações para o pagamento e a assinatura de um acordo final que incluirá também a transferência de tecnologia para produção nacional, que deverá ser conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).