Leitos de UTI do hospital de campanha do Maracanã, no Rio de Janeiro, durante pandemia de coronavírus (Mauricio Bazilio/Getty Images)
Clara Cerioni
Publicado em 3 de setembro de 2020 às 20h13.
Última atualização em 3 de setembro de 2020 às 20h18.
O Brasil tem 124.729 óbitos e 4.046.150 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento dos veículos de imprensa junto com as secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta quinta-feira, 3.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 830 vítimas e 44.728 testes reagentes para o coronavírus. A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 858, a mais baixa desde maio.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
O Brasil é o terceiro país que mais teve registros de mortes nas últimas 24 horas. Em primeiro lugar está a Índia, com 1.083, e em segundo os Estados Unidos, com 972. Os dados são da plataforma Worldmeters.
Estado mais afetado pela covid-19 no Brasil, São Paulo atingiu as marcas de 837.978 casos e 30.905 mortes. A Bahia aparece no segundo lugar, com 265.739 infecções e 5.549 mortes registradas. O estado nordestino possui um número de óbitos menor que o do Rio de Janeiro, que contabiliza 16.394 mortes e 230.271 casos.
Trinta municípios paulistas pediram reforço da Polícia Militar para ajudar no combate às aglomerações durante o feriado de 7 de setembro.
A informação foi dada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, em entrevista à Rádio Eldorado nesta quinta-feira, 3. "A PM vai prestar apoio à vigilância sanitária, garantindo a ordem pública", disse.
Além disso, 200 agentes da Vigilância Sanitária foram mobilizados para a orientação aos cidadãos e estabelecimentos comerciais.
De acordo com o secretário, os profissionais das vigilâncias municipais e estadual estarão observando, principalmente, a utilização de máscaras e possíveis aglomerações nas praias do litoral paulista.
No entanto, Vinholi afirmou que os demais protocolos ficam a cargo de cada cidade. "Cada município tem autonomia para isso. Mas o que a gente espera é que não haja aglomeração."