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Caso Pasadena empurra estatal para abismo, diz tucano

Antonio Imbassahy afirmou que declarações da presidente sobre a compra da refinaria de Pasadena "empurram a Petrobras para o abismo"


	Refinaria da Petrobras em Pasadena:  deputado afirmou ainda não ter dúvidas de que há "motivos suficientes" para a abertura de uma CPI sobre a Petrobras
 (Agência Petrobras / Divulgação)

Refinaria da Petrobras em Pasadena:  deputado afirmou ainda não ter dúvidas de que há "motivos suficientes" para a abertura de uma CPI sobre a Petrobras (Agência Petrobras / Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 15h58.

Rio de Janeiro - O deputado federal Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara e autor de requerimentos que deram origem às investigações contra a Petrobras, afirmou nesta sexta-feira que as declarações da presidente Dilma Rousseff sobre a compra da refinaria de Pasadena "empurram a Petrobras para o abismo". Segundo o deputado, a pauta do Conselho de Administração da estatal é preparada pelo presidente do colegiado. À época da compra, Dilma era ministra de Minas e Energia e presidia o Conselho.

"É uma covardia da presidente transferir a responsabilidade para a Petrobras. A declaração faz parecer que a empresa não é estruturada", completou Imbassahy. Ele também entrou com requerimentos no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Ministério Público Federal (MPF) solicitando investigações sobre o contrato da estatal com a SBM Offshore, empresa holandesa suspeita de pagar propina no valor de US$ 139 milhões a funcionários da Petrobras.

O deputado afirmou ainda não ter dúvidas de que há "motivos suficientes" para a abertura de uma CPI sobre a empresa, mas disse que vai aguardar a reunião de lideranças de oposição, na próxima terça-feira. "São graves os erros cometidos, que cheiram a crimes. Confiamos na investigação da Polícia Federal, mas não dá para entender como os personagens não foram afastados e continuam em postos de direção", concluiu.

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