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Operação no RJ prende esposa de acusado de matar Marielle Franco

Dentre os detidos estão a esposa de Ronnie Lessa, Elaine Lessa, e mais três pessoas acusadas de obstrução de Justiça, porte de arma e associação criminosa

Caso Marielle: segundo a Polícia Civil, o grupo teria ocultado armas usadas pelo grupo de Ronnie (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

Caso Marielle: segundo a Polícia Civil, o grupo teria ocultado armas usadas pelo grupo de Ronnie (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de outubro de 2019 às 08h09.

Última atualização em 3 de outubro de 2019 às 09h32.

Rio de Janeiro — A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem nesta quinta-feira (3), cinco mandados de prisão em um desdobramento das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março do ano passado.

Um dos mandados foi cumprido contra o policial reformado Ronnie Lessa, acusado de participar dos homicídios, que já estava preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

Os outros alvos são a esposa de Ronnie, Elaine Lessa, o cunhado dele, Bruno Figueiredo, Márcio Montavano e Josinaldo Freitas. Eles são acusados de obstrução de Justiça, porte de arma e associação criminosa.

Segundo a Polícia Civil, o grupo teria ocultado armas usadas pelo grupo de Ronnie, entre elas a submetralhadora HK MP5, que teria sido usada para matar Marielle e Anderson.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios (DH) da capital, em março deste ano, dois dias depois das prisões de Ronnie e do ex-policial Élcio de Queiroz, outro acusado de matar Marielle e Anderson, o grupo teria jogado as armas no mar.

Sob o comando de Elaine Lessa, conforme a polícia, o armamento foi descartado próximo às ilhas Tijucas, na altura da Barra da Tijuca.

Para a DH, Montavano tirou uma caixa com armas de um apartamento no bairro da Pechincha, na zona oeste do Rio, levou-a até Freitas, que havia contratado o serviço de um taxista para transportá-la até o Quebra-Mar, de onde saiu o barco que levou o material até o oceano.

Já Bruno Figueiredo é acusado de ajudar Montavano na execução do plano. Com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha, foram realizadas buscas no local, mas nada foi encontrado.

A profundidade e as águas muito turvas dificultaram o trabalho, segundo a Polícia Civil.

(Com informações da Agência Brasil)

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