Marielle: Apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do duplo homicídio, o sargento já havia sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II (Emmanuele Contini/NurPhoto//Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 24 de julho de 2023 às 09h26.
Última atualização em 24 de julho de 2023 às 10h20.
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio deflagraram nesta segunda-feira a Operação Élpis, na primeira fase de uma nova investigação sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, no Centro da capital fluminense, em março de 2018. De acordo com a PF, foi cumprido um mandado de prisão preventiva. O alvo é o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel. Ele passou a ser suspeito de participar do planejamento do homicídio da vereadora.
Apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do duplo homicídio, o sargento já havia sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II. Segundo o MP, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa.
Em fevereiro de 2021, Maxwell foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de Justiça no caso. Ele foi autorizado a cumprir a pena em regime aberto e prestar serviços à comunidade. No entanto, o Tribunal de Justiça acolheu recurso do Ministério Público para aumentar a pena para seis anos e estabelecer o regime fechado.
Os agentes também cumprem sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio e na Região Metropolitana.
O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), comentou sobre o avanço na investigação que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.