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Casco de plataforma da Petrobras deixa dique no RS

Segundo a estatal, as atividades começaram em 28 de março com o alagamento parcial do dique seco e inspeção do casco


	Plataforma da Petrobras
 (Acordo salgado)

Plataforma da Petrobras (Acordo salgado)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2014 às 11h35.

São Paulo - A Petrobras iniciou, na manhã deste sábado (5), o processo de retirada do casco da plataforma P-66 do dique seco do Estaleiro Rio Grande - 1 (ERG-1), em Rio Grande (RS). A operação é considerada um marco pela companhia por se tratar do primeiro casco replicante da série de oito plataformas, que estão em construção para atender ao pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo a estatal, as atividades começaram em 28 de março com o alagamento parcial do dique seco e inspeção do casco. O enchimento do dique foi retomado em 4 de abril, quando as condições climáticas se apresentaram adequadas, até atingir os cerca de 14 metros de profundidade necessários à abertura da porta-batel (comporta). "Com essas etapas concluídas, a porta-batel foi retirada e a unidade de produção seguiu, com o apoio de quatro rebocadores, para o cais Sul do ERG-1, onde ficará atracada para a conclusão dos trabalhos", informa a empresa em nota.

A Petrobras explica que, com a saída da P-66, serão deslocados para o dique seco os megablocos (parte do casco formada por vários blocos) 1 e 2 da P-67, outra plataforma da série replicante, atracados temporariamente no Estaleiro Honório Bicalho, também em Rio Grande. "No dique, as estruturas serão integradas ao megabloco 3 e receberão outros equipamentos e módulos, até que o casco seja completamente montado", afirma a companhia.

De acordo com a estatal, cada um dos cascos, da P-66 e da P-67, possui 288 metros de comprimento, 54 metros de largura (boca) e 31,5 metros de altura. As plataformas são do tipo FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo e Gás) e terão capacidade de processamento de 150 mil barris de óleo dia e de 6 milhões de metros cúbicos de gás dia.

As duas plataformas se destinam ao campo de Lula, operado pela Petrobras (65%) em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e a Petrogal Brasil (10%).

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