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Carvalho pede a Congresso manter veto a multa do FGTS

Gilberto voltou a sair em defesa da reforma política, que prevê o financiamento público de campanha, no lugar do privado que existe hoje

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho: na audiência, Carvalho defendeu também o respeito ao direito de propriedade. (Wilson Dias/ABr)

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho: na audiência, Carvalho defendeu também o respeito ao direito de propriedade. (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2013 às 14h09.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, fez um apelo ao Congresso para que não derrube o veto feito pela presidente Dilma Rousseff para manter a multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para as empresas que demitirem, justificando que acabar com ela prejudicará a população e não o governo, já que, neste caso, irá tirar recursos do programa Minha casa, Minha Vida.

"Apelo para o Congresso para que tenha bom senso e não olhe a disputa ou a pressão de eventuais financiadores de campanha, mas que olhe a pressão do povo que precisa de mais casa, de ampliar o programa Minha Casa Minha Vida, que precisa de ampliar colchão de apoio social", disse o ministro.

"O que é mais importante neste momento, o compromisso com quem financiou campanha ou com o povo?", emendou o ministro, comparando o fim desta multa ao fim da CPMF que, em sua opinião, "prejudicou a saúde, não reduziu um tostão do preço das mercadorias, perdemos forma eficiente das fiscalizações das transações financeiras" Para ele, principalmente por esta última razão se queria acabar com a CPMF. As declarações de Gilberto Carvalho foram dadas durante "o sábado com a família" realizada no Palácio do Planalto e promovido pela Secretaria Geral.

Gilberto voltou a sair em defesa da reforma política, que prevê o financiamento público de campanha, no lugar do privado que existe hoje. "Temos de acabar com o financiamento privado de campanha", defendeu justificando que a forma em vigor hoje "provoca a triste dependência de parlamentares com financiadores e aí temos votações que a gente não consegue entender". E emendou: "então para libertar os parlamentares da dependência do financiamento privado é que temos de avançar na reforma política, porque ela vai dar enorme contribuição para acabar com corrupção".

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