Atendimento médico: de acordo com Padilha, o governo federal está garantindo mais de 35 mil vagas para médicos e profissionais de saúde (Michele Tantussi/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h10.
São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta sexta-feira que o programa Mais Médicos - lançado pela presidente Dilma Roussef em julho para aumentar o número de médicos no interior do País - não vai tirar o emprego de nenhum médico no Brasil. "Ele amplia a oportunidade de empregos no Brasil", afirmou. "É um programa que gera mais oportunidades, que vai estimular a universidade pública a abrir mais vagas no interior e na periferia das cidades", disse.
De acordo com Padilha, o governo federal está garantindo mais de 35 mil vagas para médicos e profissionais de saúde no País. Padilha voltou a afirmar que o Mais Médicos irá priorizar médicos brasileiros em detrimento dos estrangeiros. "Esse programa dá prioridade para médicos brasileiros irem trabalhar onde faltam médicos oferecendo R$ 10 mil líquidos por mês", detalhou.
Caso não haja número suficiente, disse, médicos estrangeiros serão convocados. "O ministério vai sim buscar médicos em outros países porque o povo brasileiro não pode esperar", defendeu. E completou: "Nós vamos até o fim nessa batalha para levar mais médicos e mais saúde ao povo brasileiro".
O ministro disse que o programa enfrenta grande resistência de alguns setores que "querem manter privilégios". De acordo com ele, o programa foi apresentado para suprir o que ele chamou de "a maior carência" do governo federal.
As declarações foram dadas pelo ministro durante o 3º Encontro do Interior - Para São Paulo Crescer com o Brasil, organizado pelo PT e realizado na cidade de Bauru, na região noroeste do Estado de São Paulo.