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Cartes rejeita convite de Dilma para assistir missa do papa

Presidente eleito do Paraguai rejeitou convite por ainda não ser oficialmente o presidente do país até 15 de agosto


	O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes: membro de equipe de Cartes descartou que a razão da ausência seja a tensão entre Paraguai e seus parceiros do Mercosul
 (REUTERS/Mario Valdez)

O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes: membro de equipe de Cartes descartou que a razão da ausência seja a tensão entre Paraguai e seus parceiros do Mercosul (REUTERS/Mario Valdez)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 14h17.

Assunção - O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, rejeitou o convite da presidente Dilma Rousseff para comparecer no próximo domingo à missa do papa Francisco no Rio de Janeiro, informou nesta quinta-feira à Agência Efe uma fonte de sua equipe.

Cartes recebeu "o cordial e atento convite" que foi enviado por carta por Dilma Rousseff e "agradeceu muito", mas pediu "desculpas" por não poder comparecer já que até 15 de agosto ainda não é presidente do Paraguai, explicou Eladio Loizaga, que é apontado pela imprensa como favorito para assumir o papel de chanceler do país.

Loizaga lembrou que cinco mil paraguaios foram ao Rio para participar da Jornada Mundial da Juventude com o pontífice e estarão ali "acompanhando o papa e representando o Paraguai".

A fonte descartou "absolutamente" que a razão da ausência de Cartes seja a tensão que existe entre Paraguai e seus parceiros do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela), que qualificou de "especulações" da imprensa local.

Dilma convidou Cartes para participar da missa de domingo, mas não enviou convite ao presidente paraguaio em fim de mandato, Federico Franco, segundo confirmou há poucos dias à Agência Efe seu porta-voz.

O Paraguai foi suspenso do Mercosul em 29 de junho de 2012, uma semana depois da destituição pelo Parlamento do então presidente Fernando Lugo, substituído por Franco.

Na cúpula do bloco de 12 de julho em Montevidéu, o Mercosul anunciou que a suspensão terminaria em 15 de agosto, quando Cartes jurar o cargo, e entregou a Presidência semestral à Venezuela, apesar do pedido contra feito pelo presidente eleito paraguaio para facilitar a normalização das relações.

"São coisas separadas, o Mercosul e as relações bilaterais (do Paraguai) com o Brasil", disse Loizaga ao insistir que Cartes rejeitou o convite de Dilma porque ainda não tomou posse como líder paraguaio.

Segundo disse, esta resposta foi enviada por carta à presidente brasileira há poucos dias.

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