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Carta Social somente poderá ser usada por beneficiários do Bolsa Família

Segundo os Correios, o principal objetivo da medida é facilitar o acesso de pessoas menos favorecidas aos serviços postais oferecidos pela empresa

Edital para novo processo de seleção para 9 mil vagas dos Correios sai nos próximos dias (Lia Lubambo/ Arquivo EXAME)

Edital para novo processo de seleção para 9 mil vagas dos Correios sai nos próximos dias (Lia Lubambo/ Arquivo EXAME)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 18h23.

Brasília – A Carta Social somente poderá ser usada pelos beneficiários do Programa Bolsa Família a partir de março do ano que vem. Esse tipo de correspondência tem valor de postagem de R$ 0,01. Segundo os Correios, o principal objetivo da medida é facilitar o acesso de pessoas menos favorecidas aos serviços postais oferecidos pela empresa.

Para enviar a Carta Social, o remetente (podendo ser titular ou dependente do Bolsa Família) deve apresentar, em qualquer guichê dos Correios, o cartão de identificação do programa e documento de identidade. Os endereços do remetente e destinatário devem ser escritos à mão e o limite máximo de postagens é de cinco por dia. O envelope deve ter a identificação de Carta Social.

As correspondências de pessoas físicas que não possuem o benefício serão classificadas como Carta não Comercial. Esse tipo de correspondência não tem restrição para uso e o valor varia de R$ 0,75 (encomendas até 20 gramas) a R$ 5 (de 450 a 500 gramas). Caso ultrapasse o peso máximo, a pessoa pagará o valor de encomenda feita por Sedex, determinado no ato do pagamento. O anúncio da restrição ao uso da Carta Social foi feito ontem (13) pelo Ministério das Comunicações.

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