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Carro do ministro Ricardo Salles é atacado pelo MST na Bahia

Ministro do Meio Ambiente disse que a Polícia Federal abriu investigação para apurar os fatos

Ricardo Salles: ministro do Meio Ambiente foi alvo de agressões por parte de integrantes do Movimento dos Sem Terra na Bahia (Rafael Carvalho/Governo de Brasília/Divulgação)

Ricardo Salles: ministro do Meio Ambiente foi alvo de agressões por parte de integrantes do Movimento dos Sem Terra na Bahia (Rafael Carvalho/Governo de Brasília/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de fevereiro de 2019 às 13h49.

Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi alvo de agressões por parte de integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e do Partido da Causa Operária (PCO), quando saía nesta quarta-feira, 27, de cerimônia comemorativa da concessão do Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto Seguro (BA).

Salles disse que a Polícia Federal abriu investigação para apurar os fatos. Em mensagem no Instagram, o ministro postou fotos e até um vídeo mostrando o carro em que estava sendo cercado por manifestantes. Um deles exibia o adesivo "Fora, Bolsonaro" colado na blusa. O titular do Meio Ambiente classificou o episódio como "uma vergonha".

Após o ataque, Salles seguiu para Brasília, onde participou da reunião do Conselho de Defesa Nacional, no Palácio do Planalto. Ele apresentou as imagens das agressões ao presidente Jair Bolsonaro e a ministros.

No vídeo, manifestantes aparecem esmurrando o carro, que tem o para-brisa trincado. Salles foi chamado de "golpista" e "desgraçado". Ao Estado, ele disse que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou que o caso é de "atentado" contra servidor público no exercício da função.

O site Causa Operária, ligado ao PCO, também divulgou vídeo mostrando que um carro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tentou passar pelo protesto. "Ao chegar lá, o carro da comitiva (do ministro) se colocou contra os manifestantes. Os sem terra reagiram pulando em cima do carro do ICMBio", diz o site. Procurado por meio de sua assessoria, o MST não se manifestou.

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