Brasil

Carnaval de rua não poderá restringir participação em SP

A intenção do prefeito é impedir qualquer segregação nas festas que utilizem o espaço público


	Carnaval: a São Paulo Negócios e a SPTuris vão elaborar um plano para a captação de recursos públicos e privados para viabilizar o carnaval
 (Wikimedia Commons)

Carnaval: a São Paulo Negócios e a SPTuris vão elaborar um plano para a captação de recursos públicos e privados para viabilizar o carnaval (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 16h17.

São Paulo - Os blocos de carnaval de rua da cidade de São Paulo não poderão usar cordas ou vestimentas para restringir a participação nos eventos.

A norma foi definida em decreto do prefeito Fernando Haddad, publicado hoje (6) no Diário Oficial.

A intenção é impedir qualquer segregação nas festas que utilizem o espaço público.

“Tratando-se de ocupação temporária de bens públicos, nas manifestações do carnaval de rua não poderão ser utilizadas cordas, correntes, grades e outros meios de segregação do espaço que inibam a livre circulação do público”, diz o terceiro artigo do decreto.

O texto estabelece ainda a criação de uma comissão para articular diversos órgãos municipais na organização do carnaval de rua.

Caberá à Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, por exemplo, o mapeamento dos itinerários dos blocos, enquanto a Secretaria de Cultura deverá fazer a articulação entre os promotores das festas e os moradores das regiões que receberão os eventos.

A São Paulo Negócios e a São Paulo Turismo (SPTuris), empresas municipais, vão elaborar um plano para a captação de recursos públicos e privados para viabilizar o carnaval.

A SPTuris também ficou responsável por produzir um guia com todos os blocos da capital.

O regramento das festividades foi estabelecido porque, segundo a justificativa do decreto, o carnaval de rua tem importância “cultural, simbólica, econômica e turística” para a cidade.

Além da relevância “histórica e artística, bem como sua característica territorial, de presença capilarizada nas regiões da cidade”.

Acompanhe tudo sobre:Políticos brasileirosPolítica no Brasilcidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalFeriadosCarnavalFernando HaddadPrefeitos

Mais de Brasil

'Alunos estão pedindo dinheiro de volta', diz representante das autoescolas sobre mudanças na CNH

Felca será ouvido pelo Senado sobre adultização de menores em plataformas digitais

Michel Misse, sociólogo renomado da UFRJ, morre aos 74 anos após batalha contra câncer

Hugo Motta descarta aprovação de anistia para envolvidos no 8 de janeiro: 'não há clima'