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Carnaval cresce em BH e deve reunir 1 milhão de pessoas

Cidade deve receber este ano mais de um milhão de pessoas nos quatro dias oficiais de folia

Foliões comemoram o Carnaval no bloco de rua Vira o Santo, em Belo Horizonte (Divulgação/Belotur)

Foliões comemoram o Carnaval no bloco de rua Vira o Santo, em Belo Horizonte (Divulgação/Belotur)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 19h17.

Belo HOrizonte - Depois de ser conhecida por décadas como um lugar ideal para quem pretendia fugir do carnaval, Belo Horizonte deve receber este ano mais de um milhão de pessoas nos quatro dias oficiais de folia. Além do desfile oficial de escolas de samba, que voltará a ser realizado na avenida Afonso Pena, no Centro, cerca de 200 blocos caricatos devem tomar as ruas para arrastar os foliões ou mesmo para animar a festa de Momo em pontos específicos, no estilo "concentra, mas não sai".

Na programação oficial, diversas atrações vão se apresentar em 13 palcos da chamada Estação do Samba, espalhada por três regiões da capital. Também haverá estruturas para apresentações nas nove regionais da cidade. Além de diversos nomes do cenário musical da própria Belo Horizonte, estão programadas apresentações de músicos como Martinho da Vila, Mart'Nalia e do grupo Molejo.

Mas a folia extraoficial já começou há muito tempo. Desde o fim de janeiro, blocos tomam as ruas de diversas regiões da cidade. Segundo a prefeitura, 137 grupos se cadastraram para animar a festa, quase o dobro dos 72 que saíram oficialmente em 2013. E boa parte destes grupos - seja sob o pretexto de ensaios ou como pré-carnaval - já foi às ruas este para animar a folia temporã. E com opções para todos os gostos. Desde blocos tradicionais até festas com animais fantasiados, a animação tomou conta de todos os tipos de pessoas.

"Criamos o bloco inspirados na nossa experiência de maternidade", contou o músico Dudu Nicácio, um dos criadores do bloco Fera Neném, que pôs na folia na semana passada uma turma de crianças, algumas sendo apresentadas para a festa momesca pela primeira vez.

O músico conta que a ideia surgiu ainda em 2013, quando ele e sua mulher, Fabiana Leme, ambos fãs da festa, tiveram que passar o carnaval em casa com a filha Joana, então com 20 dias. "Não pulamos carnaval e decidimos que este ano íamos criar bloco até para ela", disse, referindo-se à filha.

E, para recuperar a folia perdida em 2013, os casal já levou a filha para vários outros blocos no "esquenta" pré-carnavalesco e ainda vai frequentar outros na folia oficial, além das apresentações do próprio Dudu, que lançará disco Coisa de Louco hoje, em show na Savassi, e ainda fará apresentações em outras três cidades. "É pular de dia e tocar de noite", concluiu.

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