Brasil

Cármen Lúcia rejeita pedidos para suspender denúncia contra Temer

Está prevista para esta segunda-feira a leitura do parecer do relator da denúncia contra Temer, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), na CCJ

Cármen Lúcia: presidente do STF rejeitou no domingo dois pedidos sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer (foto/Agência Brasil)

Cármen Lúcia: presidente do STF rejeitou no domingo dois pedidos sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer (foto/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 10 de julho de 2017 às 08h39.

Última atualização em 10 de julho de 2017 às 17h26.

Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, rejeitou no domingo dois pedidos separados apresentados por deputados de oposição solicitando a suspensão da tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição (CCJ) da Câmara até que se vote requerimentos para ouvir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e outras pessoas referente à denúncia.

A ministra indeferiu mandado de segurança apresentado pelos pedetistas André Figueiredo (RS) e Afonso Motta (RS), e também rejeitou uma ação do deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) no mesmo sentido.

Os deputados questionavam a decisão do presidente da comissão de rejeitar pessoalmente todos os requerimentos para ouvir Janot e testemunhas. Segundo Pacheco, não cabe à Câmara, na análise da denúncia, fazer instrução do caso, devendo apenas fazer o juízo sobre se autoriza ou não o STF a julgar a denúncia contra Temer por corrupção passiva.

Está prevista para esta segunda-feira a leitura do parecer do relator da denúncia contra Temer, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), na CCJ.

Acompanhe tudo sobre:Cármen LúciaCorrupçãoGoverno TemerMichel TemerSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos