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Cármen Lúcia: "não há questionamentos quanto à palavra de Temer"

Segundo reportagem da Veja, a Agência Brasileira de Inteligência teria monitorado o ministro Edson Fachin a pedido do próprio presidente

Cármen Lúcia: "O presidente garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido" (Agência Brasil/Reprodução)

Cármen Lúcia: "O presidente garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido" (Agência Brasil/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de junho de 2017 às 15h35.

Última atualização em 12 de junho de 2017 às 16h00.

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou hoje (12) que não tomará nenhuma providência a respeito da denúncia de espionagem de ministros da Corte, uma vez que o Palácio do Planalto negou a informação.

Reportagem publicada pela revista Veja afirmou que membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teriam monitorado o ministro do STF Edson Fachin, responsável por um inquérito que investiga Temer.

A escuta teria sido feita a pedido do presidente, segundo a publicação.

No sábado, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, negou a informação.

"O presidente da República garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido [monitorar ministros do Supremo]", escreveu Cármen Lúcia no comunicado desta segunda-feira.

"Não há o que questionar quanto à palavra do presidente da República", acrescentou no texto, que segunda a assessoria do STF é uma resposta a questionamentos da imprensa.

No sábado, após a publicação da reportagem, Cármen Lúcia emitiu uma nota condenando com veemência as suspeitas de monitoramento de ministros do STF.

"O Supremo Tribunal Federal repudia, com veemência, espreita espúria, inconstitucional e imoral contra qualquer cidadão e, mais ainda, contra um de seus integrantes, mais ainda se voltada para constranger a Justiça", escreveu ela na ocasião.

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