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Cármen Lúcia é premiada e fala de liberdade de expressão

Um dos motivos que levaram à escolha da ministra foi seu posicionamento contrário à necessidade de autorização prévia para a publicação de biografias


	Cármem Lúcia: ela disse receber a homenagem com carinho e também constrangimento, por serem ela e o Judiciário sempre devedores da sociedade em tentar dar conta de todos os processos que chegam envolvendo também a questão da liberdade de expressão
 (Antonio Cruz/ABr/Agência Brasil)

Cármem Lúcia: ela disse receber a homenagem com carinho e também constrangimento, por serem ela e o Judiciário sempre devedores da sociedade em tentar dar conta de todos os processos que chegam envolvendo também a questão da liberdade de expressão (Antonio Cruz/ABr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 13h25.

São Paulo - A ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu na manhã desta sexta-feira, 16, o Prêmio da Associação Nacional de Jornais (ANJ) de Liberdade de Imprensa. O evento ocorre na sede do jornal O Estado de S. Paulo, na capital paulista.

Um dos motivos que levaram à escolha da ministra foi seu posicionamento contrário à necessidade de autorização prévia para a publicação de biografias. Ela foi relatora de Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre o tema no Supremo.

Cármen Lúcia dedicou o prêmio aos professores, lembrando o dia da profissão, celebrado na quinta-feira, 15.

Ela disse receber a homenagem com carinho e também constrangimento, por serem ela e o Judiciário sempre devedores da sociedade em tentar dar conta de todos os processos que chegam envolvendo também a questão da liberdade de expressão.

"Isso que chamamos de liberdade de imprensa é a libertação de velhas ideias, de velhos sentimentos, em que a imprensa nos puxa pela mão e nos ajuda", disse a ministra, ao agradecer o trabalho de todos os jornalistas.

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