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Cariocas não ficarão sem transporte, diz sindicato

O presidente do sindicato que representa os consórcios de empresas de ônibus do Rio de Janeiro garantiu que a população pode utilizar o transporte


	Ônibus no Rio de Janeiro: "população pode ir para o trabalho", diz sindicato
 (Tânia Rêgo/ABr)

Ônibus no Rio de Janeiro: "população pode ir para o trabalho", diz sindicato (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 10h37.

Rio de Janeiro - O presidente do Rio Ônibus (sindicato que representa os consórcios de empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro), Lélis Teixeira, garantiu que a população pode utilizar o meio de transporte porque não haverá interrupção nos serviços durante o dia.

Ele observou que a adesão dos rodoviários à greve anunciada por um grupo dissidente da categoria foi muito pequena e a maioria dos ônibus está rodando normalmente, com pequenas exceções.

“Em média, calculo entre 80% e 90% de ônibus nas ruas. A população pode ir para o trabalho que vai ter transporte e não haverá maiores problemas durante o dia”, acrescentou.

Lélis Teixeira informou que o apoio da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Pmerj) nas portas das empresas de ônibus, para assegurar o assegurar o direito dos rodoviários que quisessem trabalhar foi importante para reduzir a adesão à greve.

Ele acrescentou que, no início, alguns profissionais não foram trabalhar por desinformação e medo da violência, mas isso mudou na medida em que a polícia assegurou a tranquilidade no entorno das empresas.

“Então, os rodoviários estão entrando, até porque, se a greve for declarada ilegal, como foi, eles poderiam ter os dias parados descontados e até a demissão por justa causa”, explicou.

O presidente do Rio Ônibus disse ainda que a paralisação mostrou um enfraquecimento das lideranças do grupo dissidente e esse, para ele, é um ponto bastante positivo.

“Na assembleia [realizada ontem (27)] foi tomada a decisão por 150 pessoas em um total de 40 mil rodoviários. Não há legitimidade. Há um interesse político por trás desse grupo dissidente. Ele não representa a categoria dos rodoviários. Se assim fosse, entrariam no sindicato, teriam maioria e viriam negociar com a gente. Nós não negociamos com eles, porque não têm representatividade, não têm legalidade, e o próprio Tribunal Regional do Trabalho já declarou isso em decisões. Portanto, está caindo por terra qualquer representatividade, qualquer liderança, e os rodoviários estão reconhecendo isso”.

Lélis Teixeira contou que houve problemas na zona oeste, contornados, segundo ele, com o deslocamento para a região dos ônibus articulados para o BRT [Bus Rapid Transit] sair dos bairros de Santa Cruz e de Campo Grande.

“Então, as empresas estão cobrindo aquelas que tiveram dificuldades com piquetes”, disse.

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