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Carga de energia no Brasil deve aumentar 3,5% em junho; Sudeste é a caixa d'água do país

Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga de três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional

Energia elétrica: demanda por energia cresce em junho. (Dowell/Getty Images)

Energia elétrica: demanda por energia cresce em junho. (Dowell/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 4 de junho de 2023 às 13h14.

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.849 megawatts médios (MWmed) ao final de junho, avanço de 3,5% em relação ao mesmo período de 2022, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO). O montante considera os impactos dos sistemas de Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) no sistema.

Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga de três dos quatro subsistemas do SIN, em comparação com o mesmo período do ano passado: no Sudeste/Centro-Oeste, maior centro de carga do País, espera-se aumento de 2,2% na carga, a 39.818 MWmed. No Nordeste, a expectativa é de alta de 5,3%, alcançando 11.549 MWmed. Já no Norte, o ONS projeta aumento 16,4%, para 7.245 MWmed. Por outro lado, para o Sul, a estimativa é de queda de 0 4% na carga, a 12.237 MWmed.

Geração

Em relação às condições para geração de energia, o ONS estima que a Energia Natural Afluente (ENA), quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia, alcance 89% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, considerado a caixa d'água do sistema elétrico do País. Caso a previsão se confirme, os reservatórios da região terminarão o mês com 86,3% da capacidade.

No Sul, a ENA deve ficar em 61% da média, com a quantidade de água armazenada em 88,1%. No Nordeste a estimativa é que a ENA fique em 48% levando o armazenamento para 48%, enquanto no Norte a quantidade de água que chega aos reservatórios deve terminar o mês em 87% da média, e o armazenamento em 93%.

Para a semana operativa de 03 a 09 de junho, o Custo Marginal da Operação (CMO) permanece em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh). O CMO é o valor gasto para se produzir 1 MWh para atender ao SIN.

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