Brasil

Cardozo reconhece falta de recursos na segurança pública

Declaração não foi dada em tom de crítica, uma vez que, segundo o ministro, faltam recursos para todas as áreas


	O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (Valter Campanato/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 18h17.

São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu no final da trade desta quarta-feira, 30, durante palestra em São Paulo, que faltam recursos para a segurança pública no Brasil.

A declaração não foi dada em tom de crítica, uma vez que, segundo o ministro, faltam recursos para todas as áreas.

"Faltam recursos para a segurança pública, mas faltam recursos para todas as áreas. Esta é uma realidade que nós não podemos ignorar", disse Cardozo, ressaltando que o problema não atinge somente a esfera federal, mas também os Estados.

Cardozo repudiou porém o que chamou de bravatas, promessas de investimentos sem a definição de como serão levantados os recursos.

"Não se pode fazer bravatas sem consistência. Dizer que investirei bilhões sem dizer de onde tiro", afirmou durante palestra no 8º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na Fundação Getulio Vargas, na capital paulista.

Nos últimos dias, o principal candidato de oposição à Presidência, Aécio Neves (PSDB), tem feito acusações ao governo federal na área de segurança pública.

Aécio chegou a dizer que o governo pratica "omissão criminosa na condução de política nacional de segurança pública". O ministro da Justiça, no entanto, não citou o nome de Aécio ou de qualquer outro adversário enquanto fazia a crítica.

Acompanhe tudo sobre:Ministério da Justiça e Segurança PúblicaSegurança públicaseguranca-digitalViolência urbana

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho