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Cardozo reafirma posição do governo sobre reforma

Cardozo, ministro da Justiça afirmou que o governo continua defendendo a realização de um plebiscito para a reforma política cujas alterações entrem em vigor já em 2014


	O vice-presidente, Michel Temer (à esquerda), chegou a dizer que não seria possível fazer uma consulta popular a tempo de modificar as regras já para o ano que vem
 (Antonio Cruz/ABr)

O vice-presidente, Michel Temer (à esquerda), chegou a dizer que não seria possível fazer uma consulta popular a tempo de modificar as regras já para o ano que vem (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 23h03.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira que o governo continua defendendo a realização de um plebiscito para a reforma política cujas alterações entrem em vigor já em 2014.

"O governo sempre achou e continua reafirmando que o ideal é que o plebiscito seja feito em data que permita que as alterações possam ser implementadas já em 2014". O ministro convocou uma coletiva de imprensa para reafirmar a posição do governo.

O vice-presidente, Michel Temer, chegou a dizer que não seria possível fazer uma consulta popular a tempo de modificar as regras já para o ano que vem.

Mais tarde, no entanto, a vice-presidência divulgou nota em que Temer diz que, "embora reconheça as dificuldades impostas pelo calendário, reafirmo que o governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já em 2014".

"Hoje teve uma reunião com líderes da Câmara em que houve, primeiro, um consenso que o plebiscito é a forma correta", disse Cardozo. Ele afirmou, ainda, que na reunião houve quem concordasse e quem discordasse da questão da viabilidade de se alterar as regras para 2014.

"Houve uma discussão relativa às datas. Alguns líderes se pronunciaram na linha de que não era possível você ter um plebiscito realizado já para valer em 2014", disse o ministro. "Outros líderes discordaram e acharam que dava para fazer agora".

Ele afirmou ainda que a decisão sobre a data caberá ao Congresso. "É evidente que o governo acha que essa é uma decisão do Congresso, que vai avaliar aquilo que efetivamente deve ser objeto de decisão".

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