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Cardozo nega que governo tenha pressionado TCU em processo

Ministro disse que foi ao TCU junto com o advogado-geral da União para pedir um prazo maior para que a União pudesse se pronunciar sobre o relatório

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: ele negou pressão do governo no caso Pasadena (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: ele negou pressão do governo no caso Pasadena (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2014 às 16h54.

Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou hoje (29) que o governo tenha pressionado o Tribunal de Contas da União (TCU) para adiar votação sobre a compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras.

Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, Cardozo disse que foi ao TCU junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para pedir um prazo maior para que a União pudesse se pronunciar sobre o relatório.

“Já tínhamos conhecimento do relatório, que inclusive inocentava a presidenta da República, mas o ministro Adams achava necessário, e eu pessoalmente avaliei como correto, que houvesse mais tempo para que a União pudesse se pronunciar na manifestação naquela sessão. Acompanhei o ministro Adams, para que pudéssemos dialogar relativamente à possibilidade de ter mais prazo para que a União pudesse coletar dados e fazer estudos do relatório. Esta foi exclusivamente a nossa razão de ida. Não foi para estabelecer nenhum tipo de pressão”, disse.

Reportagem publicada hoje (29) no Jornal O Globo diz que Adams tentou tirar de pauta o processo do TCU, que acabou condenando 11 diretores da Petrobras a ressarcir os cofres públicos em US$ 1 bilhão devido à suspeita de irregularidades na compra da refinaria norte-americana.

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