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Cardozo garante rapidez no pedido de extradição de Pizzolato

O pedido de extradição de Pizzolato reúne 153 páginas de documentos e custou cerca de R$ 8 mil, pagos a uma empresa que presta serviços de tradução à PGR


	Henrique Pizzolato: o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil falsificou toda a documentação necessária para viajar, incluindo título de eleitor 
 (Wikimedia Commons)

Henrique Pizzolato: o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil falsificou toda a documentação necessária para viajar, incluindo título de eleitor  (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 14h31.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, garantiu rapidez no envio às autoridades italianas do pedido de extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

Condenado, no Brasil, a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, Pizzolato está preso desde o último dia 5, em Modena, acusado de substituição de pessoa, falsidade ideológica e falso testemunho pela Justiça italiana.

"Assim que recebermos da Procuradoria-Geral de República [o pedido traduzido para o italiano], daremos prosseguimento à tramitação interna que, no Ministério da Justiça, é muito rápida. Provavelmente em 24 horas já encaminharemos o pedido ao Ministério das Relações Exteriores para que seja remetido ao governo italiano", afirmou hoje (24) o ministro.

Segundo a assessoria da Procuradoria-Geral da República (PGR), todos os documentos necessários já foram traduzidos para o italiano e revisados e serão entregues ao Ministério da Justiça às 15h de hoje.

O pedido de extradição de Pizzolato reúne 153 páginas de documentos e custou cerca de R$ 8 mil, pagos a uma empresa que presta serviços de tradução à PGR.

Pizzolato tem dupla cidadania, brasileira e italiana. Pela legislação italiana, cidadãos nacionais não podem ser extraditados sem o aval do governo.

O ex-diretor de Marketing chegou à Itália fazendo-se passar por seu irmão, que morreu há 36 anos.

Pizzolato falsificou toda a documentação necessária para viajar, incluindo título de eleitor - que chegou a usar em ao menos uma eleição. Na última quarta-feira (19), a Justiça italiana renovou por pelo menos mais 40 dias sua detenção.

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