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Cardozo diz que continuará defendendo Dilma em impeachment

De acordo com a regra, os ministros exonerados devem cumprir uma quarentena de 180 dias e eles não podem exercer outros empregos


	José Eduardo Cardozo: "na causa específica relativa ao impeachment da presidente não haveria nenhum conflito para que eu pudesse continuar"
 (Paulo Whitaker)

José Eduardo Cardozo: "na causa específica relativa ao impeachment da presidente não haveria nenhum conflito para que eu pudesse continuar" (Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 15h24.

O ex-ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, disse hoje (12) que vai continuar como advogado no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Ele deu a declaração no Palácio do Planalto após afastamento de Dilma do cargo.

“O Conselho de Ética da Presidência da República disse que tem uma quarentena, mas que na causa específica relativa ao impeachment da presidente Dilma Rousseff não haveria nenhum conflito para que eu pudesse continuar, não só para não prejudicar a defesa, mas como também é uma situação em que eu já atuava como advogado dela. Houve uma liberação específica para esta causa: atuar no caso do impeachment”, afirmou Cardozo, que vai comandar uma equipe de advogados na defesa de Dilma.

De acordo com a regra, os ministros exonerados devem cumprir uma quarentena de 180 dias e eles não podem exercer outros empregos, porque são considerados pessoas com informações estratégicas para o país.

O Senado aprovou, no início da manhã, por 55 votos a favor e 22 contra, a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Com isso, o processo será aberto no Senado e Dilma será afastada do cargo por até 180 dias, a partir da notificação. Os senadores votaram no painel eletrônico. Não houve abstenções.

Estavam presentes 78 parlamentares, mas 77 votaram, já que o presidente da Casa, Renan Calheiros, optou por não votar.

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