São Paulo - Pelo terceiro dia consecutivo, o nível do Sistema Cantareira segue estável, em 7,3%, segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na mesma data, em 2013, o índice estava em 27,4%.
Além do Cantareira, nenhum outro manancial que abastece a região metropolitana de São Paulo sofreu baixa de segunda para terça-feira.
Após uma queda registrada ontem, o volume armazenado no Alto Tietê, que também já considera volume morto, subiu de 12% para 12,2%. O reservatório abastece 4,5 milhões de habitantes.
O sistema Guarapiranga também apresentou aumento após recuo registrado ontem, de 40,5% para 40,6%. O sistema atende 4,9 milhões de pessoas.
Outros dois mananciais apresentaram aumento no volume de água. O Rio Grande elevou de 71,9% para 72,4% e Rio Claro de 33,5% para 33,6%. O Sistema Alto Cotia ficou estável, em 31,6%, também pelo terceiro dia consecutivo.
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1. Desperdício
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1/23 (Pedro França/Agência Senado)
São Paulo - De toda água tratada em 23% das grandes cidades do Brasil, mais da metade é perdida antes de chegar às torneiras das residências ou empresas. É o que mostra levantamento feito com base no Ranking do Saneamento, feito pela ONG Trata Brasil com base em números de 2012 divulgados pelo Ministério das Cidades. Em São Paulo, que vive a pior crise hídrica de sua história, 36% da água tratada se perde pelo caminho. “Dentro desse número, você tem vazamentos, que é a maior parte, ligações clandestinas e roubo de água”, afirma Edson Carlos, presidente da instituição. Porto Velho (RO) lidera em índice de perdas. Por lá, 70% da água tratada não chega até o consumidor. “Índices acima de 50% sinalizam uma rede totalmente fora de controle. É um descaso total”, afirma o especialista. Além da falta de água para a população, esta postura de má gestão influencia também o faturamento das empresas responsáveis pelo tratamento de água e esgoto. A Trata Brasil estima que a redução em 10% do volume de água perdido todos os anos renderia mais de 1,3 bilhão de reais para as 100 maiores cidades do Brasil. A solução, segundo o especialista, vai desde o mapeamento de possíveis vazamentos no sistema de abastecimento até medidas simples como controle da vazão.
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2. Porto Velho (RO) - 70,68% de perdas
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2/23 (Filipux/Wikimedia)
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3. Macapá (AP) - 69,44% de perdas
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3/23 (Jorge Junior/ Secom Amapá)
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4. Cuiabá (MT) - 67,44% de perdas
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4/23 (Wikimedia Commons)
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5. Maceió (AL) - 64,29% de perdas
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5/23 (Divulgação / Christian Knepper)
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6. Jaboatão dos Guararapes (PE) - 62,97% de perdas
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6/23 (Wikimedia Commons)
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7. Rio Branco (AC) - 62,47% de perdas
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7/23 (Embratur)
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8. Varzea Grande (MT) - 62,13% de perdas
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8/23 (Matheus Hidalgo/Wikimedia Commons)
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9. Mossoró (RN) - 59,93% de perdas
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9/23 (Wikimedia Commons)
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10. Recife (PE) - 59,85% de perdas
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10/23 (REUTERS/Dominic Ebenbichle)
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11. Aracaju (SE) - 57,58% de perdas
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11/23 (Divulgação / André Moreira)
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12. Natal (RN) - 57,16% de perdas
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12/23 (Divulgação/Embratur)
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13. Boa Vista (RR) - 54,99% de perdas
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13/23 (Embratur/Fotos Públicas)
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14. Teresina (PI) - 54,76% de perdas
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14/23 (Embratur/Fotos Públicas)
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15. Canoas (RS) - 54,38% de perdas
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15/23 (Divulgação)
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16. Paulista (PE) - 54.04%
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16/23 (Wagner de Lima/ Wikimedia Commons)
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17. Ananindeua (PA) - 53,02% de perdas
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17/23 (Hallel/Wikimedia Commons)
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18. Cariacica (ES) - 52,99% de perdas
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18/23 (Lucas Calazans/ Divulgação/Perfil do Facebook de Cariacica)
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19. São Vicente (SP) - 52,39% de perdas
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19/23 (Fabio Luiz/Wikimedia Commons)
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20. Bauru (SP) - 52,51% de perdas
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20/23 (Wikimedia Commons)
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21. Caruaru (PE) - 51,50% de perdas
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21/23 (Leo Caldas/EXAME.com)
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22. Olinda (PE) - 50,97% de perdas
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22/23 (Jan Ribeiro/Pref.Olinda)
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23. Salvador (BA) - 50,37% de perdas
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23/23 (Camila Souza/GOVBA)