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Cantareira fica estável pelo 6º dia, diz Sabesp

Os reservatórios operam com 19,7% do volume armazenado de água


	Cantareira: segundo a Sabesp, não houve chuva sobre a região nas últimas 24 horas
 (Nelson Almeida/AFP)

Cantareira: segundo a Sabesp, não houve chuva sobre a região nas últimas 24 horas (Nelson Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 10h50.

São Paulo - Mesmo sem registrar chuva, o nível do Sistema Cantareira, responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, ficou estável pelo sexto dia seguido, de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta sexta-feira, 22.

Os reservatórios operam com 19,7% do volume armazenado de água, mesmo índice dos dias anteriores.

Segundo a Sabesp, não houve chuva sobre a região nas últimas 24 horas. Assim, a pluviometria acumulada do mês registra 45,2 mm - 57,8% do esperado para maio.

O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera na conta duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado.

Já de acordo com o segundo o cálculo negativo do sistema, o Cantareira permanece em -9,6%.

Em um terceiro conceito, o manancial opera com 15,2% da capacidade. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).

Outros mananciais

O único reservatório que subiu nesta sexta-feira foi o Rio Claro, responsável por abastecer 1,5 milhão de pessoas.

O sistema subiu 0,1 ponto porcentual e opera com 56,7% da capacidade.

As chuvas acumuladas em maio já somam 163,5 mm, superiores à média histórica do mês (133,9 mm).

Já o Alto Cotia, o menor dos mananciais (410 mil pessoas), manteve-se estável e está com 68,4%, mesmo porcentual desta quinta-feira, 21.

Por sua vez, o Guarapiranga - que atualmente é o sistema que abastece mais pessoas na Grande São Paulo (5,8 milhões) - recuou 0,1 ponto porcentual e opera com 82% de sua capacidade.

A mesma queda sofreu o Alto Tietê, que está com 23,% da capacidade e atende 4,5 milhões de consumidores.

O cálculo considera uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água.

O nível do Rio Grande registrou a maior redução proporcional, de 0,2 ponto porcentual, e está em 95,6%.

O manancial abastece 1,4 milhão de clientes.

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